segunda-feira, 16 de julho de 2018

A pergunta que não quer calar para as eleições 2018: Afinal, de que lado você está?

É preciso resgatar o Brasil do povo brasileiro e reequilibrar a relação capital x trabalho

A imagem pode conter: 2 pessoas, incluindo Valdemir Corrêa, atividades ao ar livre e close-up

Um dos principais desafios do próximo Presidente da República que tenha, é claro, compromisso com a soberania nacional e a democratização do sistema produtivo, é frear a atual política entreguista em curso no país, em que prevalece a submissão aos interesses externos.

Primeiro, a venda irresponsável do patrimônio público, a exemplo do leilão do petróleo, em que o governo golpista abre mão de uma fortuna em receitas, com isenções às empesas mais ricas do mundo.  Esse dinheiro todo faz falta para a previdência, saúde, educação, estradas, etc.

Da mesma forma, promove a destruição dos direitos sociais e trabalhistas, de uma forma avassaladora, submetendo os trabalhadores brasileiros às pressões patronais por acordos individuais e induzindo ao trabalho precário.

Mas o projeto golpista ainda não está completo, ainda tem o que vender e direitos a reduzir. Os Estados Unidos consideram brandas as mudanças na legislação trabalhista ocorridas no Brasil e cobram um ataque ainda mais feroz às leis protetivas do lado mais fraco na relação capital x trabalho. Fala-se que é preciso mexer no artigo 7º da Constituição: “férias não devem ser de 30 dias”, por exemplo.

Assim, tudo estará nas mãos do presidente e do parlamento que serão eleitos em outubro de 2018. Mas, a escolha será nossa: Tudo depende do recado a ser dado nas urnas, que pode ser para legitimar, ou romper com tudo o que está acontecendo no País hoje, pois estarão em jogo dois projetos completamente diferentes.

Vivemos uma nova etapa da luta de classes, em que está em vigor uma legislação trabalhista que favorece apenas um lado, o que já conta com muitos privilégios.

A pergunta que não quer calar nessas eleições: Afinal, de que lado você está? Com certeza, não será difícil para o eleitor identificar, pois os mentores do golpe foram com muita sede ao pote. Está na hora de pagarem o preço pela postura descomprometida com o Brasil e com os que mais precisam.



Nenhum comentário:

Postar um comentário